quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Alunos produzem maquete tátil

Devido à carência de materiais didáticos voltados para pessoas com deficiência visual no Piauí, alunos do 6º ano A, do Ensino Fundamental, da Escola Santo Afonso Rodriguez (ESAR) produziram uma maquete tátil. A proposta foi confeccionar em isopor uma representação em escala reduzida sobre os diferentes tipos de relevo, com legendas em Braille. Os estudantes foram orientados pelo professor de Geografia, Tailson Soares.
A produção teve duração de um mês e dez dias, com aulas teóricas e práticas. Além do conteúdo sobre relevos e cartografia tátil, o professor apresentou noções de escrita e leitura em Braille aos estudantes. “Como ministro aulas de Braille na universidade, trouxe alguns materiais para que os alunos entendessem um pouco sobre esse sistema”, explica Soares. O resultado foi uma maquete em três dimensões, com legendas sobre a altitude de cada superfície escritas em Braille.
“Propus essa ideia, para trazer a inclusão social para dentro da escola”, ressalta o professor. Em breve, o trabalho será exibido para a comunidade escolar, na intenção de difundir a necessidade de um ensino cada vez mais inclusivo.

#PraCegoVer
Foto colorida de alunos realizando atividade em sala de aula. Eles estão sentados em cadeiras de plástico e utilizando mesas para confeccionarem em isopor uma representação em escala reduzida sobre os diferentes tipos de relevo com legendas em Braille. Ao fundo da sala temos a bandeira do Brasil, uma cruz e diversos materiais sobre duas bancadas.


Fonte: http://www.esar.org.br/noticias/noticias/alunos-produzem-maquete-tatil-87.html, acesso em 15/02/2017.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Acessibilidade e Inclusão

Acessibilidade e inclusão são conceitos conectados que possibilitam às pessoas com deficiência maior independência o que é indispensável a inclusão social.
Uma maior atenção dada ao tema com propostas de discussões, leis, decretos e normas regulatórias criadas ajudam a reforçar a ideia de que os espaços comuns de convivência devem apresentar recursos de acessibilidade como adaptações arquitetônicas, atendimento priorizado, entre outras. As pessoas com deficiência têm o direito a igualdade de oportunidades, direito de ir e vir e de participar plenamente de todos os aspectos da sociedade.
Acredito que se nos colocarmos na “pele” do outro ficará mais fácil respeitar as diferenças e ajudar neste processo de acessibilidade e inclusão. Além do mais temos que pensar que são inúmeras as deficiências e que elas podem ser permanentes ou transitórias, e que podem afetar a todos a qualquer momento de nossas vidas. Quem nunca teve dificuldades em transitar por aeroportos e rodoviárias com as malas, ou quando teve que subir escadas com uma perna engessada ou se estava acima do peso e “travou” na catraca do ônibus, entre outras situações cotidianas que podem nos “transformar” em deficientes. Parece que só aí começamos a perceber os detalhes dos ambientes que frequentamos e passamos a querer e até a exigir que tudo esteja acessível para atender aquela situação de deficiência que estamos enfrentando.
Enfim, temos que pensar que as deficiências fazem parte de nossas vidas e que não tornam os seres humanos melhores ou piores, mas sim diferentes, e que respeitar a diversidade é um princípio que devemos seguir diariamente.

#PraCegoVer

Ilustração em preto e branco com prédios ao fundo e o sol. Uma mulher com um carrinho de bebê, um homem com uma mala de rodinhas, um senhor idoso com uma bengala e uma mulher obesa estão parados diante de uma escadaria. Acima de suas cabeças aparece pontos de interrogação e exclamação. Abaixo da figura encontra-se a frase: “Pra quem acha que “acessibilidade é coisa só de cadeirante”.”


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A pessoa com deficiência na minha história de vida

Recordando minha história de vida pude notar que não tive colegas de escola com deficiência, então, não tive a oportunidade de vivenciar a inclusão em minha época de escola e de faculdade.
Já na pós-graduação havia um aluno que tinha deficiência visual, mas não tive muito contato com ele, apenas cursamos uma disciplina juntos e as vezes o via no câmpus.
Quando me aventurei a dar aulas tinha na classe uma aluna com deficiência auditiva e a instrução que os professores receberam era para usar um microfone durante as aulas.
Atualmente trabalhando no IFSP (estou há 2 anos) e fazendo parte das equipes da coordenadoria sociopedagógica e NAPNE tenho me deparado com situações, principalmente este ano que iniciamos o ensino médio, que não consigo contribuir para melhorar. Acredito que por causa da falta de experiência em minha vida pessoal e também de uma formação profissional que não abordou este tema, apesar de ter cursado licenciatura em uma excelente universidade.
Enfim, sou uma pessoa que adora estudar e sempre me interesso por assuntos novos e relevantes para minha vida. Assim, espero aprender mais sobre pessoas com deficiência e inclusão destas no ambiente escolar, e poder contribuir para uma escola/ensino melhor.